sábado, 29 de março de 2008

MUSEU BARRA FUNDA (5)




E o Museu Barra Funda de hoje é especial. Três obras estarão expostas para vocês admirarem. A alegoria e as duas fantasias são do carnaval de 2007 da escola, que teve como enredo "Entrando numa Fria" que falava do gelo de forma muito bem humorada. A Primeira obra é o Carro Abre-Alas, desenvolvido por Luis Butti. Intitulado "E da Explosão da Dualidade, Surgiu a Vida", a alegoria representava a criação do mundo a partir do gelo, como explicado pela mitologia nordica. O segundo objeto exposto é a fantasia da Ala 15 que representava o vírus da Gripe. A obra criada por Ewerthon Fintelman se chama "Influenza, a Praga do Inverno". A terceira obra de arte exposta nesse dia especial do nosso museu é a fantasia da ala 17. Concebida por Rodrigo Almeida, a fantasia intitulada "A Gélida Dinamarca de Hans Christian Andersen" representa o enredo de 2005 da Imperatriz Leopoldinense que falava da Dinamarca em uma homenagem ao celebre escritor do patinho feio.

domingo, 23 de março de 2008

MUSEU BARRA FUNDA (SAMBA 2005)

PRIMEIRA DA ZONA LESTE 2005 (Escola que deu origem a Barra Funda Estação Primeira)

"Uma Maravilhosa Viagem ao Mundo Dos Ditos Populares"

Autor: Mutuca da Leandro de Itaquera

Diz o ditado popular
"Quem tem medo de mandinga Não carrega patuá"
"Com quantos paus se faz uma canoa?"
Tô na Terra da Garoa
O sol da Leste vai brilhar
"Onde come um, comem três"
"Quem perde é quem chora"
"A gente vale o que tem"
E a Primeira tem três cores
Coloridas só de amores
Aprenda você também

"Azul é a cor do céu;
Vermelho, coração"
E amarelo é o fogo do dragrão

"A justiça tarda mas não falha"
"Dia da caça, outro do caçador"
"Quem pode mais, chora menos"
"Atire a primeira pedraQuem na vida nunca errou"
E na avenida virtual
O ditado popular foi a voz do carnaval
Porque quem canta os seus males espanta
E a Primeira vem cantando em alto astral

Devagar se vai ao longe
E a Zona Leste vai "parar"
Com a Primeira na avenida
Hoje estou feliz da vida
O que eu quero é sambar

MUSEU BARRA FUNDA (4)

O Museu Barra Funda neste Domingo de Páscoa coloca em exposição a alegoria de número 2 da escola no desfile campeão do Acesso em 2006. A obra intitulada "Sacanagens Públicas" foi um dos cinco impactantes carros do enredo '"Todo Mundo Só Pensa Naquilo... Viva o Festival da Baixaria! E Fechem os Olhos das Criancinhas!...".

sábado, 22 de março de 2008

MUSEU BARRA FUNDA (3)

Na terceira edição do Museu Barra Funda vamos até 2005, quando a escola ainda se chamava Primeira da Zona Leste para mostrar a fantasia da ala 9, intitulada: "Mais vale um na mão do que dois voando". A escola em seu primeiro ano de desfiles veio com o enredo "Uma Maravilhosa Viagem ao Mundo dos Ditos Populares", que mostrava de forma ironica a representação dos ditos populares no dia a dia da nossa sociedade. A agremiação foi última colocada do Grupo de Acesso da LIESV naquele ano e viria a dar a volta por cima no ano seguinte com a mudança de nome e de diretoria.

sexta-feira, 21 de março de 2008

SAMBAS CONCORRENTES DA BARRA FUNDA PARA 2008

Samba 01: Thiago Meiners
Veja a Letra

Samba 02: Marco Maciel
Veja a Letra

Samba 03: Rodrigo Raposa
Veja a Letra

Samba 04: Claudinho do Cavaco, Leandro Kfé e Júnior Santana.
Veja a Letra

Samba 05: João Marcos e Gabriel Clarin
Veja a Letra

Samba 06: Imperial, Rodrigo Oliveira e Willian Tadeu
Veja a Letra

Samba 07: Murilo Duarte
Veja a Letra

MUSEU BARRA FUNDA (2)

A segunda obra de arte a fazer parte do Museu Barra Funda é a fantasia da ala 20 do desfile de 2006 da escola. A peça intitulada "Sociedade Decadente! Vale Tudo Por Dinheiro?" era uma das 24 alas do enredo "Todo Mundo Só Pensa Naquilo... Viva o Festival da Baixaria! E Fechem os Olhos das Criancinhas!..." criado e desenvolvido pelo carnavalesco Raphael Soares (atualmente na União do Samba Brasileiro e na Gaviões Imperiais). O tema era uma critica social a banalização do sexo na socidade atual.

quinta-feira, 20 de março de 2008

MUSEU BARRA FUNDA (1)

A Barra Funda Estação Primeira disponiblizará em seu barracão um Espaço chamado "Museu Barra Funda" onde regularmente estarão sendo colocadas em exposição alegorias e fantasias de antigos carnavais da escola. Para começar a agremiação coloca para apreciação do público do Carnaval Virtual a sua alegoria de número 5 do desfile de 2007, elaborada por Luis Butti (atualmente na Bandeirante da Folia, do Grupo de Avaliação) para o enredo "Entrando numa Fria" de autoria de Théo Knetig, com o auxilio de Butti. O carro intitulado "Moro Num País Tropical, Mas Também Entro Numa Fria" mostrava que apesar de não ter gelo o Brasil vive entrando numa fria por causa de problemas politicos, economicos e sociais.


SINOPSE BARRA FUNDA 2008

Era Uma Vez...

Era uma vez um baixinho invocado chamado Napoleão que havia virado Imperador de um país chamado França. Em sua sede de poder ele resolveu criar uma grande confusão com um outro país chamado Inglaterra. Tudo por que os espertos ingleses não queriam dividir o bolo do comércio internacional com ninguém, principalmente com o francês. De sacanagem, nosso querido vilão (os ingleses também não eram mocinhos nesta história) inventou um bloqueio continental que proibia todos os países da Europa de fazerem negociatas comerciais com seu inimigo. É ai que entra na história o nosso bravo herói (muito bravo... Só se cagão mudou de nome) Dom João, Principe Regente de um pequeno país chamado Portugal. Nosso Principe Encantado era príncipe-regente por que sua mãe, a Rainha Dona Maria, não tinha uma gota de juízo (será?). Mas contam as más línguas que quem queria mandar mesmo era a linda princesa (toda princesa em contos de fadas é linda, apesar que essa na verdade era um tribufu ninfomaniaco) Dona Carlota Joaquina, infanta de Espanha.

Nosso principe encantado ficou no meio da briguinha entre franceses e ingleses, e, pressionado pelos dois lados, resolveu muito bravamente (conta outra) fugir para o Brasil, uma grande terra paradisíaca onde tudo que se planta dá (não só o que se planta dá, outras coisas também dão). A fuga foi alucinante, milhares de pessoas queriam deixar a capital portuguesa, Lisboa. Toda corte queria fugir do General Junot, que com seu exercito (o exercito português era tão bom que meia duzia de franceses esfomeados podia realmente conquistar o país) avançava sobre o país para conquista-lo e reparti-lo com a Espanha. Baús e mais baús de roupas, livros da biblioteca real, obras de arte, cavalos, bois, galinhas, porcos e tudo mais que desse pra enfiar em um navio, era pego. A única pessoa que não queria ir era Dona Maria I, que todos chamavam de louca (mas será que era ela mesmo quem era louca? Pois inventar de fugir pra outro continente lavando tudo que tinha é que não parece coisa de gente sã). A “louca” rainha gritava enquanto o povo protestava pelo abandono. "Estamos fugindo... Mas por que estamos fugindo? Por quê? Não corram tanto, vão pensar que estamos fugindo!", berrava Dona Maria. Pena que não havia nenhum cinegrafista amador para filmar a cena.

Lá se foram pelos mares os “Heróis do Mar, Nobre Povo, Nação Valente e Imortal”, como diz o hino do reino do nosso Principe encantado (pena que ele não fazia jus ao hino). Logo que começou a viagem, os navios se perderam uns dos outros devido a uma tempestade. Aos berros de "incompetente" vindos do camarote da “bela” Princesa Carlota, Dom João e seus capitães conseguiram reagrupar. Enquanto isso Dona Maria apavorada começava a devanear (ou será que não?) sobre o que encontrariam no Brasil. Segundo a Rainha, nosso país era uma terra de gente despudorada que vivia pelada e que comiam outras pessoas (sabe que a véia tinha razão? Isso até parece com a realidade de boa parte da nossa população). Uma serie de infortunios acometiam os viajantes, a água e a comida eram racionadas e, pra piorar a situação, um surto de piolhos atingiu a todos. Nossa bela e vaidosa princesa teve que raspar os cabelos para se livrar dos piolhos, e para não mostrar a careca enrolou um pano na cabeça. E foi seguida por todas as damas (dizem que foi assim que começou uma moda que perdura até hoje na Bahia, mas isso não nos interessa neste momento, não adianta insistir).

A viagem prosseguia e ninguém aguentava mais. Tinha gente já com vontade de atirar nosso principe encantado no mar (a Princesa Carlota), mas Dom João seguia firme pra alcançar seu objetivo (comer mais um frango). Após vários dias, uma nova tempestade afasta os navios. Para Dona Maria, não foi uma tempestade, e sim gigantescos monstros marinhos que queriam impedir que seu filho chegasse ao Brasil, com isso corrigindo o erro do mesmo de fugir de Portugal deixando o povo a mercê do inimigo (claro que a véia tava falando metaforicamente, pois, como já dissemos, ela era a mais sã daquela familia). Para se reagrupar, eles fazem uma parada em Salvador. O povo baiano recebeu o príncipe e a corte com esperanças de que eles fossem embora o mais rapido possivel, pois tinham medo do que sua cidade poderia virar com aquele bando de loucos vindos de além-mar, ficando por lá. Ainda na Bahia, Dom João resolve abrir as pernas para os ingleses (no bom sentido, é claro) e assina um tratado para a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas (nesse momento o Brasil virava oficialmente terra de ninguém). A viagem prosseguiu rumo ao Rio de Janeiro, bela e pequena cidade às margens da Baia da Guanabara, que nunca mais seria a mesma depois da chegada do nosso príncipe encantado e sua corte maluca.

“Cidade Maravilhosa, Cheia de encantos mil, Cidade maravilhosa, Coração do meu Brasil”. É assim que é cantado o Rio de Janeiro em todos os cantos do planeta, nos dias atuais, mas em 1808, era apenas mais uma cidadizinha do Reino Encantado de Portugal. E é neste local que Dom João desembarcou com o bando de mortos de fome que trouxe de Portugal. O grande dilema que abateu o principe logo que chegou era onde acomodar toda aquela cambada de puxa-sacos que o seguiu desde a terrinha. A solução foi simples: o Principe Regente mandou os soldados colocarem as letras P e R (de Principe Regente) nas portas das melhores casas do Rio de Janeiro, para expulsar seus moradores e dar lugar ao povinho que veio com ele. O PR ganhou as ruas como “Ponha-se na Rua” e marcava a primeira transformação que Dom João faria na cidade: a criação do movimento dos sem-teto. O primeiro ato oficial do nosso heroi em terras cariocas foi declarar a cidade nova sede da Monarquia portuguesa (para desespero da princesa Carlota que preferia morrer na guilhotina do que ficar aqui). O segundo ato foi fundar o Banco do Brasil para ter um lugar onde enfiar toda a grana que trouxe do tesouro de Portugal, mas além de encher o bolso de Dom João o banco financiou o surgimento das industrias manufatureiras no Brasil (ou seja, encheu o bolso dos ingleses também. Sempre eles).

O Rio de Janeiro se tornava uma grande cidade e, como toda grande cidade, via a chegada dos abutres da imprensa (esses sentem o cheiro de podre de longe), que mudariam a rotina da cidade com suas línguas afiadas. De um lado, a “Gazeta do Rio de Janeiro”, o jornal oficial que mostrava nosso principe como um valente regente que salvou Portugal e o Brasil das garras do francês malvado. Do outro lado, o “Correio Braziliense”, jornal editado em Londres, que vinha clandestinamente para o Brasil e mostrava Dom João como um cagão que fugiu de Portugal pra salvar a própria pele e ajudar seus amigos ingleses a enriquecer ainda mais. O Principe João se tornaria Rei no Rio de Janeiro e gostava tanto do seu esconderijo nos trópicos que deixou para a cidade inúmeras melhorias e obras que contribuiram para mudar a cidade e o país para sempre. Duas construções em especial são até hoje patrimônios historicos da cidade: a Biblioteca Nacional, afinal tinha que ser criado algum lugar para colocar aquele monte de livro que enfiaram no meio da bagagem que veio de Portugal; e o Jardim Botânico, criado por Dom João como um réfugio dos compromissos reais e principalmente dos berros da mulher. O Rio de Janeiro e o Brasil jamais seriam os mesmos depois que a família real passou por aqui. Os anos passaram, o mundo mudou e, como em todo bom conto de fadas, todos viveram felizes para sempre (Não muito felizes, mas para não encher o seu saco a gente termina por aqui. Se você quiser saber o resto da história, vá ler um livro; vale a pena sair da frente do computador de vez em quando).

Autores do Enredo: Guilherme Dourado e Théo Valter Knetig

BARRACÃO DA BARRA FUNDA É INAUGURADO

Foi inaugurado na tarde desta quinta-feira, 20, o barracão da Barra Funda Estação Primeira. A escola é uma das primeiras a ocupar a nova residência das escolas de samba virtuais. Durante a solenidade a Presidenta da escola, Jessica Araújo declarou estar muito feliz com o novo barracão e que este ano o leão vai rugir forte e assustar muita gente (teve gente que correu desesperada achando que Jessica trabalha pra Receita Federal, sabe como é o Imposto de Renda assusta muita gente).

A cerimonia foi simples e contou apenas com a presença ilustre do Diretor de Carnaval da escola e candidato a Rei Momo da Cidade do Samba Virtual, Théo Knetig, do intérprete da escola e cantor de axé, Guilherme Dourado e do carnavalesco Eduardo Camilo. Após cortada a fita a escola trouxe as suas alegorias para o CV 2008, cobertas com saco preto e os 38 chassis restantes da gestão de Luis Butti como alegorista da escola em 2007.